domingo, 10 de abril de 2011

Jazzul


Eu tenho o direito de tocar com meu baixo desafinado se assim o desejar. Posso também querer tocar desconsiderando as regras harmônicas e melódicas, ligando-me mais ao ritmo e encontros casuais de notas, como uma paisagem sonora. Por se entender apenas que uma paisagem existe pelo reconhecer do pensamento, uso acordes simples como pano de fundo. Petulante seria dizer que é uma espécie de nova harmonia, querendo eu lá saber disso. Julgo buscar cada idéia sonora segundos antes de lhes conceber, e acho o resultado mágico...um reflexo novo a cada música. Ainda duas faixas precedem Jazzul; são linhas apenas de baixo eléctrico, todas seguindo o instante criador, e, por vezes, escolhendo vários juntos. Mas ainda não nesta postagem.

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