segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A morte prevista da Goiabeira


Um nada, goiabeira e eu. Nem triste lembrança serão por futuro vertical. Inexistem. Não haverão ciclovias para imaginação, nem estátuas com foguetes comemorativos em festas e fachos de luz decantando a escuridão do lar perdido em avenidas. 
Na morte prevista em canto de currecas e fumaças galaxi´s (de manicura) canta meu pai sua cultura em festa de umbanda. Amor familiar cimentado pelo saber. 
Meus amigos choro e jazz perderam a festa. Mas eu estava lá, com palmas sincopadas cantando Maria Padilha. 
A língua portuguesa está estranha…se me é estrangeira. O que deito fora, não sei? 
Nem sequer me achei e procuro lares com espaço para livros e gatos e cama sem percevejos para reler o amor.
Preciso tocar o reconhecimento.
Preciso escrever a autonomia. 
Preciso ensinar o modelo.
Preciso cantar o dinheiro.
Preciso reler o conceito.
Preciso.
Onde e aonde?
Donde?